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Atividades de Catequese: Evangelho mateus 25, 14-30 Temos Dons e Talentos para partilhar

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Evangelho do 33º Domingo do Tempo Comum: Mateus 25, 14-30         Ano Litúrgico: A

Os Dons "Os Talentos"

Esta liturgia nos convida a ser comunidade disposta a bem administrar os dons e talentos que Deus nos concede e confia. Somos chamados a participar da alegria do Senhor, que espera sempre nos poder dizer: "Servo bom e fiel, eu lhe confiarei muito mais". (Liturgia Diária)

Atividades de Fé e Amor:
Catequistas antes de dar a atividade leiam com os catequizando a Bíblia, como sempre falo aqui as crianças precisam ter intimidade com a Bíblia, e para isso elas precisam manusear este Livro da vida! Abençoado encontro!!
(para ver em tamanho maior clique sobre a imagem)
Abraço Fraterno!!
Abençoado dia a todos!!
Com Carinho, Sueli
Catequese Infantil - Pãozinho do Céu Maria

Reflexão sobre este Evangelho!
Medo do risco
A parábola dos talentos é muito conhecida entre os cristãos. Segundo o relato, antes de viajar, um senhor confiou a gestão de seus bens a três empregados. A um deixa cinco talentos, a outro dois, e a um terceiro, um talento: “a cada um de acordo com a sua capacidade”. De todos espera uma resposta digna.
Os dois primeiros se põem “imediatamente” a negociar com seus talentos. Vê-se-lhes trabalhar com decisão, identificados com o projeto de seu senhor. Não temem correr riscos. Quando chega o senhor, lhe entregam os frutos com orgulho: conseguiram duplicar os talentos recebidos.
A reação do terceiro empregado é estranha. A única coisa que se lhe ocorre é “esconder debaixo da terra” o talento recebido para conservá-lo seguro. Quando o senhor volta, se justifica com estas palavras: “Senhor, eu sabia que és exigente e colhes onde não semeaste... Por isso, tive medo e fui esconder o teu talento debaixo da terra. Aqui tens o que é teu”. O senhor lhe condena como empregado “negligente”.
Na realidade, a raiz de seu comportamento é mais profunda. Este empregado tem uma imagem falsa do senhor. Imagina-o egoísta, injusto e arbitrário. É exigente e não admite erros. Não pode ser confiável. O melhor é defender-se dele.
Esta idéia mesquinha de seu senhor o paralisa. Não se atreve a correr risco algum. O medo lhe bloqueia. Não é livre para responder de maneira criativa à responsabilidade que se lhe foi confiada. O mais seguro é “conservar” o talento. Isso basta.
Provavelmente, os cristãos das primeiras gerações captavam melhor que nós a força interpeladora dessa parábola. Jesus deixou em nossas mãos o Projeto do Pai de fazer um mundo mais justo e humano. Deixou-nos como herança o mandamento do amor. Confiou-nos a grande Notícia de um Deus amigo do ser humano. Como nós hoje, seguidores de Jesus, estamos respondendo a isso?
Quando não se vive a fé cristã a partir da confiança, mas sim do medo, tudo se desvirtua. A fé se conserva, porém não contagia. A religião se converte em dever. O Evangelho é substituído pela observância. A celebração é dominada pela preocupação ritual.
Seria um erro nos apresentarmos, um dia, diante do Senhor com a atitude do terceiro empregado: “Aqui tens o que é teu. Aqui está teu Evangelho, aqui está o projeto de teu reino e tua mensagem de amor a todos que sofrem. Conservamos tudo fielmente. Pregamos corretamente. Não serviu muito para transformar nossa vida. Tampouco para abrir caminhos de justiça em vista de teu reino. Porém, aqui o tens intacto”.
Desperta na Igreja a confiança.
José Antonio Pagola

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