Quaresma: Atividades de Catequese 4º Domingo da Quaresma Lucas 15, 1-3. 11-32
Evangelho do 4º Domingo do Tempo Comum: Lucas 15, 1-3. 11-32 Ano Litúrgico: C
O Filho Prodigo
A historia de um Pai Bondoso!!
Atividades de Fé e Amor a Luz do Evangelho!
Material Suporte para o Catequista!
(para ver em tamanho maior clique em cima da imagem)
Abraço Fraterno e uma linda e feliz Santa Quaresma!
Com Carinho, Sueli
Blog Pãozinho do Céu Maria
Oi amados convido a vocês a lerem esta linda reflexão sobre este Evangelho, vale a pena não deixe de ler!!
EVANGELHO
Os fariseus se julgavam santos seguidores da Lei, e portanto se mantinham afastados dos pecadores, ou de qualquer um que não pensasse como eles. Por isso ficaram escandalizados ao ver que Jesus comia com os pecadores, se misturando com eles.
Para refutar essa atitude mental distorcida daqueles que se julgavam perfeitos porém na verdade estavam longe da perfeição, Jesus preparou uma resposta, inventando de improviso como sempre, uma bela história de arrependimento, conversão e de volta à casa do Pai, para mostrar que aqueles que estão mortos para Deus, precisam voltar a viver, e os que estão perdidos é que precisam ser encontrados!
Caríssimas e caríssimos. O filho pródigo sou eu, é você quando achamos que a força da juventude, quando achamos que as nossas amizades ou o dinheiro nos faz tão fortes que podemos dispensar a companhia de Deus, e seguir os caminhos perigosos da vida sem nenhum tipo problema, e quando quebramos a cara, voltamos chorando para Deus que nos recebe de braços abertos.
A rebeldia daquele jovem chegou ao ponto de não se importar com a dor que ele causaria aos seus pais, saindo de casa para enfrentar a vida em um lugar desconhecido.
Muitos de nós também já fizemos isso. Quantos jovens de lugares sem perspectivas de vida, deixam a mãe em prantos, para se aventurar em outro país, ou outra cidade mais rica, mais desenvolvida, em busca de melhores condições de vida? Portugueses que vieram para o Brasil, gente do mundo todo buscam nos Estados Unidos o que não encontraram no seu país, nordestinos e mineiros vêm para São Paulo, e recentemente a onda migratória de africanos e de pessoas do Oriente, que se dirigem para o continente europeu, numa verdadeira invasão.
Porém, aquele jovem conhecido como o filho pródigo, tinha algo mais do que a busca pela sobrevivência. Pois não lhe faltava nada na casa do seu Pai. Nunca tinha passado necessidade. O que ele queria mesmo era botar em prática a sua força jovem, seu espírito de aventura, na ilusão de que não precisava da companhia do seu pai para sobreviver. E foi aí que ele quebrou a cara, chegando a lamentável situação de desejar comer a lavagem dos porcos que ele alimentava na fazenda onde tinha conseguido um emprego meia boca, um subemprego, numa situação pior que os empregados da fazendo do seu pai. E foi por isso que ele caiu na realidade, decidiu voltar para casa, e ser pelo menos um dos empregados na fazenda onde sempre esteve, e era feliz e não sabia.
No início da aventura do filho pródigo foi uma beleza! Ele desgarrou-se das asas do pai, e com muito dinheiro no bolso, não tardou a aparecer os “amigos”, atraídos pela bebida, mulheres, prazeres sem limites e tudo era só alegria.
Aí o dinheiro acabou. Os amigos deram no pé, se afastaram, e ele ficou só, sem dinheiro e sem amigos, indo parar em uma fazenda cuidando dos porcos. Que porcaria!
Mas a misericórdia do pai o acolhe de novo, para a revolta do seu irmão, o qual havia ficado na fazenda, continuado fiel ao pai. Esse agiu semelhante aos fariseus que não gostaram da atitude de Jesus em acolher os pecadores.
A atitude do irmão mais velho é também muito semelhante a atitude dos paroquianos engajados, estabilizados, as donas da igreja, que não admitem a entrada de outros cristãos que chegam querendo se integrar na comunidade. Sabemos que as comunidades paroquiais precisam ser prudentes para evitar infiltrações malignas, indevidas, que podem trazer complicações mais tarde. Mas por outro lado precisamos nos espelhar na misericórdia divina, no acolhimento do Pai diante do filho arrependido, e disposto a colaborar na construção do Reino de Deus na Terra, e com a devida prudência, devemos acolher os novos leigos de boa vontade que se nos apresentarem na paróquia.
E foi assim. O filho mais novo surtou e pediu ao pai a sua parte da herança e foi pelo mundo curtir a tudo o que tinha direito, e se deu muito mal. Enquanto o seu irmão mais velho continuou na companhia do pai, obediente, trabalhando sem diversões, ou alterações na rotina da sua vida.
A nossa trajetória de vida é mais ou menos parecida com a aventura daquele jovem que ficou conhecido como o filho pródigo.
Quando somos pequenos, vivemos com os nossos pais, acreditando em todos os seus ensinamentos e sendo obedientes a eles. Nossa mãe nos ensinou a rezar antes de dormir, e nos falou de um papai do céu ao qual nós dependemos.
Mas eis que chega a adolescência e os nossos amigos dizem que tudo isso é bobagem, que temos de aproveitar a vida e que a rebeldia é a onda da hora, do momento, ou daquela faixa etária.
Na vida adulta temos: emprego, dinheiro, saúde para dar e vender com muita energia, muita força no nosso corpo. Então temos a impressão de que aquele papai do céu foi uma coisa lá da infância e que agora é hora de “botar pra quebrar”, pois somos de “FERRO”, nada nos derruba porque somos invencíveis, imbatíveis, indestrutíveis e a vida é só alegria, e o negócio é APROVEITAR! E Deus fica fora de tudo isso...!
Aí chegou a velhice. Corpo enfraquecido pelas farras, pela bebida, o que se ganha da aposentadoria não dá para o sustento, dói aqui, dói ali, os médicos nos dão remédios da indústria farmacêutica que nos causam mais mal do que bem, tomamos um remédio para um órgão, e danificam outros, e para isso temos de tomar outros remédios, e acabamos com a saúde mal, muito mal por causa dos efeitos colaterais.
O que nos resta é a volta para Deus. Nos arrependemos de tudo como aconteceu com aquele jovem, e voltamos a missa, as orações, e esse Deus de misericórdia infinita nos acolhe de braços abertos, nos perdoa, e até podemos voltar para a casa do Pai, até podemos salvar a nossa alma.
Agora você já imaginou como será a trajetória de vida das crianças de hoje? Daqueles filhos de jovens que já saíram da companhia de Deus? Que não querem saber de Deus, e de religião alguma? Que não ensinam os filhos a rezar?
Caríssimas e caríssimos. É por isso que a nossa participação na construção do Reino de Deus precisa ser mais atuante, mais forte, mais viva, mais dedicada, mais constante, mais, mais...
Vá e faça o mesmo. Tenha um bom domingo e nunca se desligue do Pai.
José Salviano.
Fonte: http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2016/03/o-filho-prodigo-e-voce-jose-salviano.html